A educação inclusiva se configura como prática nas escolas de diversas formas, dentre elas com a implementação das Salas de Recursos Multifuncionais, uma política do governo federal com o municipal e estadual a fim de permitir que professores possam trabalhar a especificidade de alunos com deficiência, dispondo de recursos e vários materiais. Este trabalho tem como objetivo apresentar como se configura a prática do Atendimento Educacional Especializado – AEE das Salas de Recurso Multifuncional – SRM. Para tanto, realizamos pesquisa em vários documentos nacionais e internacionais, além de tomarmos como embasamento teórico autores, como Mantoan, Ropoli e Machado, dentre outros. Para atuar na SRM é preciso graduação, pós ou formação continuada em cursos da área da educação especial. Outra política do governo para a educação inclusiva é o curso de pós-graduação em Atendimento Educacional Especializado, oferecido pelo Ministério da Educação em parceria com a Universidade Federal do Ceará. Este curso utiliza a metodologia Aprendizagem Colaborativa em Redes - ACR, que possui trabalhos individuais e coletivos, que perpassam várias etapas, como apresentação, descrição e discussão do problema, entre outas etapas que possibilitam aos cursistas trocar experiências e aprenderem como trabalhar com os alunos com deficiência. Na prática o professor da SRM faz o estudo de caso de cada aluno e elabora o Plano de AEE, contemplando objetivos, metodologia, atividades, cronograma de atendimento, possíveis parcerias, avaliação e etc. O trabalho do AEE visa desenvolver no aluno sua autonomia e independência. Percebemos que é preciso mais investimento público para a educação inclusiva de qualidade.