RESUMOCom o lixo crescendo constantemente no Brasil, cresce também a preocupação em destiná-lo corretamente. Buscar esta sensibilização é papel do professor e das Instituições que tem um papel social junto à comunidade onde está inserida. O professor em sala de aula poderá contextualizar o problema LIXO e a partir disso fazer com que o aluno pense em soluções para o mesmo. Uma forma, não de resolver, mas de amenizar e ajudar nessa discussão, é a construção de objetos experimentais através de materiais oriundos de lixo. Com a confecção destes aparatos, além do problema ambiental, pode-se relacionar outro também comum e preocupante: A má educação de níveis fundamental e médio do país.Uma observação importante é que a grande maioria das escolas não possui um laboratório de Ciências onde se possa colocar em prática os conceitos dados pelos professores em sala de aula, ou seja, o lúdico e, até mesmo, experimentos simples relacionados à área das Ciências Naturais (Matemática, Física, Química), não fazem parte do cotidiano escolar destas crianças e adolescentes.Para um cidadão agir com criticidade tendo condições de atuar na sociedade em busca de uma melhor qualidade de vida para todos precisa, dentre outras coisas, de acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico de seu tempo. Para isso, faz-se necessário que as universidades, lugares privilegiados de produção de saber, cumpram sua função social de divulgar as descobertas e avanços científicos, já que são também responsáveis pela educação científica da sociedade, que é um direito de todos. A Universidade tem o dever de inserir esses alunos no mais amplo campo de educação. Na ausência de condições (principalmente econômicas) para laboratórios, surge essa proposta: Através de materiais alternativos, construir projetos museográficos – jogos, brinquedos, aparatos experimentais – visando desta forma fortalecer a ação transformadora desta Universidade sobre os problemas sociais, incentivando uma nova metodologia pedagógica para as escolas públicas e estabelecendo uma relação dialógica entre pesquisadores e a comunidade escolar.