O presente trabalho de pesquisa tem como campo empírico uma escola Municipal situada no município de Belo Jardim- PE, que atende aos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental em turmas regulares e na modalidade de Educação de Jovens e Adultos - EJA, funcionando nos três turnos letivos. A inclusão tem sido cada vez mais abordada conceitualmente e a cada dia mais, presentes nas salas de aula impondo a necessidade de buscar novas metodologias que promovam a interação de todos os alunos que estão presentes na escola promovendo assim a inclusão que ultrapassa os limites das pessoas com deficiência e engloba toda a heterogeneidade humana. Denari (2008, p.35) o êxito da inclusão escolar “requer esforços que necessariamente demandam olhares diversos, questionamento a certos paradigmas relacionados à maneira de conceber a deficiência e entender os processos de ensino e aprendizagem”. O professor tornar-se o mediador entre a teoria e a prática levando o aluno a ser protagonista do processo educacional. Moretti e Corrêa (2009, p. 487) valorizaram esse serviço, afirmando que na perspectiva inclusiva a sala de recursos tornou-se muito importante, “pois visa oferecer o apoio educacional complementar necessário para que o aluno se desempenhe e permaneça na classe comum, com sucesso escolar”. O nosso objetivo foi analisar as deficiências de alunos incluídos em uma escola regular visando colaborar para a construção de metodologias que se adéquem às necessidades especifica. Ressaltando também a importância das Salas de Recursos Multifuncional para os alunos com deficiências. Nossa metodologia foi embasada através do estudo de caso que consiste em pesquisar situações reais que têm pouca profundidade e pouca amplitude. Utilizou da pesquisa bibliográfica que se fundamenta a partir do conhecimento disponível em fontes bibliográfica como em livros, revista e artigos científicos. Entendemos que toda escola que matrícula alunos com deficiência, necessita de AEE (Atendimento Educacional Especializado), e que se realiza nas salas multifuncionais, pois o trabalho em equipe entre professor regular e especialista é que farar a diferença no ensino – aprendizagem do discente com deficiência e dos alunos ditos normais. O professor de AEE deverá garantir métodos diferenciados de ensino no contra turno da escola e assim, trabalhar a aprendizagem de forma mais específica. Sabe-se que a inclusão deve permitir ao professor mediar à socialização/aprendizagem entre alunos com e sem deficiências, proporcionando oportunidades iguais de aprendizagem. Para que haja um bom desenvolvimento, como em todo processo educacional, a família tem o papel primordial na vida escolar do seu filho, pois se torna imprescindível família e escola trabalharem em conjunto no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. A inclusão só terá sucesso se for trabalhada com seriedade e dedicação por todos os profissionais envolvidos, além da garantia do professor capacitado em AEE. Esse professor é um grande contribuinte neste processo educacional, pois o mesmo desenvolverá junto ao professor regular, didáticas para colocar em prática as metodologias propostas pelo sistema. Observar-se ainda que não basta fazer modificações estruturais, mas é de fundamental importância fazer-se uma modificação da estrutura humana para que se possam ter resultados eficazes.