Este trabalho visa reconhecer a importância dos subsídios da formação universitária – ensino, pesquisa e extensão – como fatores primordiais para o desenvolvimento pleno do professor enquanto produtor de ciência e também mediador de conhecimento para com os discentes. Em vista disso, busca-se explicar como os resultados de uma dessas áreas de atuação podem influenciar positivamente os resultados de outra e comprovar que as práticas de ensino-pesquisa são indissociáveis, sendo, portanto, necessárias para uma formação inicial satisfatória. E mais: mostrar que a qualificação dos professores deve estar atrelada tanto às teorias que lhes foram apresentadas ao longo de sua formação inicial, quanto às experiências adquiridas na prática de ensino, evidenciando, assim, que suas vivências pessoais também influenciam nesse processo. Dessa forma, verifica-se que a sua formação tem tudo isso como bagagem e, consequentemente, estará sempre em constante construção. Os estudos que norteiam este trabalho estão fundamentados especialmente em relatos de professores colhidos para fundamentações sobre práticas de ensino, focalizados no livro “Estágio e Docência”, de Selma Garrido Pimenta e Maria do Socorro Lucena Lima (2012), o qual uma das mais significativas propostas é a aproximação entre universidade e escola e a análise crítica de como e por quê dessa aproximação ou até a falta dela. Também faz parte da fundamentação teórica a obra de Paulo Coimbra Guedes (2006): “A Formação do Professor de Português”, a qual elenca pontos essenciais que possam explicar os porquês não são, por vezes, obtidos os resultados almejados durante a formação do professor. Assim sendo, a prática da formação docente é, sem dúvida, algo a ser constantemente questionada e ao longo do tempo, das necessidades e das intenções, modificada, para que de fato seja possível resultados mais significativos.