Diante do estatuto legislativo que coloca a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, algo largamente negligenciado dentro de instituições educativas de todos os níveis durante muito tempo, algumas questões da efetivação de sua implantação vem à tona. Dentre estas, a pesar do espaço destinado ao debate no âmbito da importância histórica, acredita-se que o problema não seja puro e exclusividade de tal área. Mas, de todo um contexto interdisciplinar o qual seja válida a contribuição de áreas distintas que também permeiam o ambiente escolar, como no caso da Filosofia. Busca-se, desta maneira, dialogar entre o papel da filosofia na escola, a partir da reflexão de Alejandro Cerletti, e sua relação com as epistemologias marginais. Consta-se ainda, nesta pesquisa, o perfil metodológico de caráter hermenêutico, cuja reflexão feita basicamente a partir da relação étnico-racial.