Resumo: Este artigo pretende discutir criticamente como se dá a prática curricular e as relações de poder existentes na gestão de uma Escola Municipal da cidade do Cabo de Santo Agostinho (PE), tendo como referencias as análises do cotidiano escolar, entrevistas e análise documental. Entende-se por gestão democrática a participação efetiva de professores e comunidade escolar na tomada de decisões a respeito dos rumos da educação. Este tipo de gestão deve-se garantir a autonomia, pluralismo, transparência, participação de todos e exercício da escuta e o respeito à opinião de todos. A partir das discussões feitas na sala de aula bem como as observações realizadas na Escola em questão, foi possível compreender que nem tudo que a Escola organiza no seu Projeto Político Pedagógico na prática se concretizam, na teoria percebe-se um conselho escolar visto para as pessoas da escola como o ápice da democracia e que na prática não se realizam. Com base nos teóricos estudados até agora e as práticas da gestão da escola, chegamos a conclusão que a gestora não utiliza a gestão democrática, nem faz questão de tentar implementá-la na escola, pois a mesma adota um regime de autoritarismo.