A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA É UM FENÔMENO QUE TEM CRESCIDO AO REDOR DO MUNDO, ESPECIALMENTE NO
BRASIL. A RELAÇÃO DAS MUDANÇAS FÍSICAS E PSÍQUICAS DECORRENTES DE UMA GESTAÇÃO, ATRELADAS AS
MODIFICAÇÕES CARACTERÍSTICAS DESSA FAIXA ETÁRIA, COMPÕEM UM CENÁRIO DE GRANDE PREOCUPAÇÃO. O
OBJETIVO PRINCIPAL DESTE TRABALHO É RELATAR A EXPERIÊNCIA DE ESTUDANTES DE PSICOLOGIA EM UMA POLÍTICA
PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, O CRAS, QUE PROCUROU ENTENDER E INTERVIR NAS NECESSIDADES
PREDOMINANTES DE UM GRUPO DE MÃES ADOLESCENTES RELACIONADAS ÀS QUESTÕES DE IDENTIDADE FEMININA,
MATERNIDADE, ALÉM DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, ASSEGURANDO A IMPORTÂNCIA DE LAÇOS AFETIVOS, TROCA DE
EXPERIÊNCIAS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO PARA A REALIDADE DA VULNERABILIDADE SOCIAL IDENTIFICADA NO
GRUPO. PARA A CONCRETIZAÇÃO DO OBJETIVO, REALIZOU-SE UMA SÉRIE DE VIVÊNCIAS GRUPAIS COM AS MÃES, A
PARTIR DA METODOLOGIA PARTICIPATIVA COM DINÂMICAS DE GRUPO E RODAS DE CONVERSA. FOI POSSÍVEL OBSERVAR
QUE, A PARTIR DESSAS INTERVENÇÕES, OS LAÇOS AFETIVOS ENTRE AS PARTICIPANTES SE ESTREITARAM, AS REFLEXÕES
SOBRE O SER MÃE E MULHER FORAM INICIADAS, E AS MÃES CONSEGUIRAM SENTIR O GRUPO COMO UM PORTO DE
ACOLHIMENTO E IDENTIFICAÇÃO.