O TRABALHO TRAZ COMO BASE EMPÍRICA ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR PARA A CLASSE TRABALHADORA, TOMANDO POR BASE A UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, INSTITUTO DE CIÊNCIA DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL, EM CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ). A PESQUISA TEM COMO PANO DE FUNDO COMPREENDER QUAIS SÃO OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELOS ESTUDANTES-TRABALHADORES E TRABALHADORES-ESTUDANTES PARA PERMANECER NA UNIVERSIDADE, COM DESTAQUE PARA OS CURSOS NOTURNOS OFERTADOS PELA UNIVERSIDADE, NOS QUAIS SE ENCONTRAM GRANDE PARTE DA CLASSE TRABALHADORA. ENTENDE-SE QUE NO PROCESSO SÓCIO-HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL A UNIVERSIDADE REPRODUZ AINDA HOJE UMA LÓGICA ELITISTA, E É NESTE CONTEXTO QUE A PEWQUISA NOS CONDUZ A CONSTRUIR UMA BASE ARGUMENTATIVA, METODOLÓGICA E ANALÍTICA PARA ENTERMOS: A) QUAIS SÃO OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELA CLASSE TRABALHADORA NA UNIVERSIDADE? B) QUAI A REALIDADE DOS ESTUDANTES-TRABALHADORES E DOS TRABALHADORES-ESTUDANTES DIANTE DO CONTEXTO INSERIDO. PUDEMOS CONCLUIR QUE A COMPREENSÃO DOS DESAFIOS DE PERMANÊNCIA DA CLASSE TRABALHADORA NA UNIVERSIDADE PODE SER FAVORECIDA PELO CAMPO DA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO, AO VERIFICARMOS QUE MESMO COM AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS DESENVOLVIDAS ANOS QUE TRANSFORMARAM A CARA DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA, A CLASSE TRABALHADORA AINDA ENFRENTA DIFICULDADES PARA PERMANECER NO ENSINO SUPERIOR AO PRECISAR CONCILIAR TRABALHO E ESTUDO REVELANDO ASSIM, A REPRODUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NA UNIVERSIDADE.