HISTORICAMENTE, SÃO MARGINALIZADOS E SILENCIADOS TEMAS LIGADOS À IMAGEM DA MULHER NA SOCIEDADE E SITUAÇÕES TRIVIAIS COMO: DESMORALIZAÇÃO, CONSTRANGIMENTO, ASSÉDIO, VIOLÊNCIA, AGRESSÃO VERBAL, FÍSICA E SIMBÓLICA. ACERCA DISTO, CITAMOS ASPECTO DE INCONFORMISMO COM SITUAÇÕES DE CONFIGURAÇÕES SÓRDIDAS, GRUPOS QUE BUSCAM E COMPARTILHAM CHAVES NA QUAL ABREM AS “JANELAS” DO INTELECTO, FECHADO A NOVOS HORIZONTES. UM GRANDE EXEMPLO ENTRE TANTOS É O USO DE MÍDIAS LIBERTADORAS COMO FONTE DE APELO SOCIAL, DENTRE ELAS, A MÚSICA TORNA-SE AQUI UMA GRANDE ARMA, PROPULSIONANDO IDEAIS DE LIBERDADE TRAZIDAS DE FORMA EXPLÍCITA OU IMPLÍCITA. DEBRUÇARMO-NOS SOBRE A ANÁLISE DA MÚSICA “AGITO E USO”, DE ÂNGELA RO RO, EM INTERTEXTO CONTEMPORÂNEO CULTURAL E SEU PROCESSO HISTÓRICO, TODAVIA, NÃO SEGUIMOS NESTE ARTIGO, CEGAMENTE, TODAS AS CORRENTES IDEOLÓGICAS FEMINISTAS, EXPLICITAMOS AS DELIMITAÇÕES UNITÁRIAS DO MOVIMENTO COMO: IGUALDADE, LIBERDADE, E QUEBRAS DE NORMAS PATRIARCAIS MACHISTAS E SEXISTA (PRECONCEITO OU DISCRIMINAÇÃO BASEADO NO SEXO OU GÊNERO DE UMA PESSOA). O ESTUDO MOSTRA A INTERTEXTUALIDADE E DIÁLOGOS EXISTENTES ENTRE A MÚSICA E DISTINTOS PENSADORES E PESQUISADORES, UTILIZAMOS LINGUAGENS DIFERENTES, COM MESMO TEOR, O DESPOJAMENTO DO OLHAR E EXPERIÊNCIAS DO JOVEM SOBRE A TEMÁTICA FEMINISTA PARA ADENTRAR EM SEU UNIVERSO COMO SUGERE A FILOSOFIA POP. COMO SUPORTE TEÓRICO UTILIZOU-SE: ADICHIE (2005); PERROT, (2012); WOOLF, (2004); VALCÁRCEL, (1991). SOBRE ESSA BASE DA PERSPECTIVA FEMINISTA NA ANÁLISE DA MÚSICA “AGITO E USO”, APRESENTAMOS CONCEITOS E QUESTIONAMENTOS FEMINISTAS, VISANDO A DESCONSTRUÇÃO DE PARADIGMAS IMPREGNADOS NAS COMUNIDADES E O FIRMAMENTO IDEOLÓGICO DA IGUALDADE ENTRE GÊNEROS.