ESSA PESQUISA OBJETIVA REFLETIR COMO A MULHER COM CEGUEIRA MANIFESTA E PERCEBE A SEXUALIDADE E A EDUCAÇÃO SEXUAL. SABE-SE QUE AO LONGO DOS SÉCULOS HOUVE INÚMERAS CONQUISTAS VOLTADAS À MULHER, PORÉM HÁ POUCOS ESTUDOS DIRECIONADOS ÀS MULHERES COM DEFICIÊNCIA, PRINCIPALMENTE ATRELADOS À QUESTÃO DA SEXUALIDADE. DIANTE DISSO, É IMPORTANTE DEBATER ESSE TEMA EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES, E A ÁREA DA EDUCAÇÃO É PROPÍCIA PARA ESSE PROPÓSITO. COMO METODOLOGIA, UTILIZOU-SE A PESQUISA QUALITATIVA POR MEIO DE ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS, AS QUAIS FORAM APLICADAS A DUAS MULHERES COM CEGUEIRA RESIDENTES EM SÃO PAULO. NESTE TRABALHO, POR QUESTÕES METODOLÓGICAS, PROPÕE-SE OBSERVAR A FALA DE UMA DELAS. PARA ANÁLISE UTILIZARAM-SE OS PRESSUPOSTOS DE AUTORES QUE QUESTIONAM A “ANORMALIDADE” EM RELAÇÃO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, E ASSOCIADA A ESSE ARCABOUÇO TEÓRICO, APRESENTAM-SE OS ESTUDOS ENUNCIATIVO-DISCURSIVOS, ESPECIFICAMENTE OS QUE RELACIONAM IDEOLOGIA E LINGUAGEM. COMO RESULTADO, IDENTIFICARAM-SE TRÊS EIXOS RECORRENTES: I) O PRECONCEITO SOCIAL ESTEREOTIPADO; II) A AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL E III) A LIMITAÇÃO DAS PRÁTICAS SEXUAIS DESSA MULHER DEVIDO A CONJUNTURA: ESTIGMA X AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO. AS CONCLUSÕES PARCIAIS INDICAM QUE A MULHER COM CEGUEIRA TEM POUCA INFORMAÇÃO ACERCA DA SEXUALIDADE, SUAS PRÁTICAS E OUTROS TEMAS COMO GRAVIDEZ E IST’S.