O ARTIGO ABORDA SOBRE ASPECTOS HISTÓRICOS DE MOÇAMBIQUE: A EDUCAÇÃO E AS FRENTES DE COLONIZAÇÃO TERRITORIAL E CULTURAL. TRATA-SE DE UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA APOIADA EM DOCUMENTOS REFERENTES A EDUCAÇÃO E SEU PROCESSO CURRICULAR, CUJO OBJETIVO É DISCORRER SOBRE TRÊS MOMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO E AS RESPECTIVAS FORÇAS POLÍTICAS QUE ESTIVERAM NA DETERMINAÇÃO DO TIPO DE SOCIEDADE MOÇAMBICANA, QUE FOI ELABORADA POR PROCESSOS CURRICULARES IMBUÍDOS EM IDEOLOGIAS DE SEGREGAÇÃO E EXCLUSÃO DAS PESSOAS MAIS POBRES NA SUA PARTICIPAÇÃO. OS DIRIGENTES DA FRELIMO PRETENDIAM INSTALAR UMA EDUCAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DAS ZONAS LIBERTADAS, VIRADA A LEITURA DE TEXTOS, ARITMÉTICA, NUMA REPRODUÇÃO DE RELIGIOSIDADE E IDEOLOGIAS DO CULTO DE PERSONALIDADES LIGADAS AO SISTEMA POLÍTICO DO MARXISMO LENINISMO. ASSIM, A EDUCAÇÃO DESDE O PERÍODO COLONIAL, CONFUNDIA-SE COM A MANUTENÇÃO DO PODER DO IMPERIALISTA, QUE SEPARAVA O CURRÍCULO DOS INDÍGENAS AFRICANOS E FILHOS PORTUGUESES. ESTA SEPARAÇÃO CURRICULAR TINHA COMO PERSPECTIVAS ASSIMILAR O INDÍGENA NA CULTURA E RELIGIÃO EUROPEIA COM OBJETIVO DE QUE ESTES NEGASSEM SUAS IDENTIDADES. A EDUCAÇÃO PÓS- COLONIAL, CONSISTIU MUDANÇA DE IDEOLOGIAS CAPITALISTAS DO OCIDENTE PARA O LESTE EUROPEU, CONTINUANDO AINDA O AFRICANO NA PERIFERIA EDUCACIONAL E NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E POR ÚLTIMO E O PERÍODO PÓS-INDEPENDÊNCIA E QUE DÁ ACESSO A SUPERVISÃO E INSPEÇÃO DOS PRINCIPAIS BANCOS EUROPEUS, OU SEJA, UMA EDUCAÇÃO AVALIADA NOS MESMOS TERMOS INDUSTRIAIS PELAS METAS E OBJETIVOS DE PRODUÇÃO.