O EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM), CRIADO EM 1998, FOI REFORMULADO ALGUMAS VEZES E SE TORNOU O PRINCIPAL EXAME, EM GRANDE ESCALA, DO CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO. SERVINDO COMO UM INSTRUMENTO AVALIADOR DE DISCENTES DE DIFERENTES REALIDADES, O ENEM SE UTILIZA DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PRÉ-ESTABELECIDAS PARA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO. CONTUDO, TAL EXAME É, HOJE, TAMBÉM, A PRINCIPAL FERRAMENTA DE INGRESSO EM GRANDE PARTE DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, ALÉM DE PROPOR REFLEXÕES QUE APONTAM PARA UMA APRENDIZAGEM MAIS VOLTADA AOS ANSEIOS DA CONTEMPORANEIDADE, CUJOS PRINCÍPIOS BÁSICOS SÃO A INTERDISCIPLINARIDADE E A CIDADANIA. ASSIM, PARTINDO DESTA ASSERTIVA, ESTE ARTIGO BUSCOU ANALISAR A OPINIÃO DE DISCENTES, QUE INGRESSARAM NOS ANOS DE 2016 E 2017 NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, ACERCA DAS QUESTÕES DA PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. ESTA ANÁLISE BUSCOU RESPALDO EM PREMISSAS CENTRAIS DO EXAME, COMO EXTENSÃO DA PROVA, CLAREZA, GRAU DE DIFICULDADE E OBJETIVIDADE DAS QUESTÕES, DESEMPENHO DOS DISCENTES E DIFICULDADES ENCONTRADAS AO RESPONDER AS QUESTÕES. A ANÁLISE SE BASEOU EM UMA METODOLOGIA EXPLORATÓRIA E DESCRITIVA, A QUAL POSSIBILITOU A ANÁLISE DOS DADOS NUMA RELAÇÃO DIRETA COM AS PROPOSIÇÕES TEÓRICAS QUE NORTEARAM O TRABALHO. COMO PRINCIPAIS RESULTADOS, SALIENTAM-SE A SATISFAÇÃO DOS ALUNOS QUANTO À EXTENSÃO DO EXAME; À CLAREZA QUANTO AOS ITENS DA PROVA E AO DESEMPENHO NA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES; O GRAU DE DIFICULDADE, APONTADO COMO “MEDIANO”, DOS ITENS; E, AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS NA RESOLUÇÃO DA PROVA, QUE GIRARAM EM TORNO DA APLICAÇÃO DOS TEMAS À UMA REALIDADE CONCRETA.