A CONEXÃO ENTRE A MÚSICA E A MATEMÁTICA É ALGO MUITO ANTIGO, ONDE OS GREGOS, NO SÉCULO VI A.C. CONSIDERAVAM QUE EXISTIA UMA ARITMÉTICA OCULTA NA MÚSICA. DESSE MODO, A SEGUINTE INVESTIGAÇÃO ABORDA UMA DAS MUITAS RELAÇÕES MATEMÁTICAS ENCONTRADAS NA MÚSICA, A SABER, A ESTRUTURA DE ALGUMAS ESCALAS MUSICAIS. ASSIM, O OBJETIVO DESTE TRABALHO É FACILITAR A COMPREENSÃO ACERCA DAS PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS SE UTILIZANDO DE UMA APLICAÇÃO DA MESMA NA ESTRUTURA DAS ESCALAS MUSICAIS. EMBASADO EM UMA PESQUISA QUALI-QUANTITATIVA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO FOI REALIZADO ATRAVÉS DE INTERVENÇÕES COM ALUNOS DO 1º ANO “A” DO ENSINO MÉDIO DA EREM CORONEL JOÃO FRANCISCO. PRIMEIRAMENTE, OCORREU UM ESCLARECIMENTO DAS NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA MUSICAL. INCLUSIVE, REVELANDO O CONTEXTO HISTÓRICO ENTRE A MÚSICA E A MATEMÁTICA. POSTERIORMENTE, FOI APRESENTADO A ESTRUTURA DA ESCALA MUSICAL TEMPERADA QUE POSSUI O VIÉS DA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA, COMO MEIO DE EXEMPLIFICAÇÃO DO QUE SERIA PROPOSTO ADIANTE. ASSIM, ESTABELECENDO CRITÉRIOS PARA AVALIAR SE OUTRAS ESCALAS MUSICAIS TINHAM A PROGRESSÃO GEOMÉTRICA EM SUA ESTRUTURA. APÓS ANÁLISE, OS ALUNOS OBSERVARAM QUE ACERCA DAS ESCALAS PENTATÔNICA E DIATÔNICA É JUSTIFICÁVEL AFIRMAR QUE APENAS A ESCALA MUSICAL TEMPERADA, PODE SER VISTA COMO UMA ESCALA MUSICAL COM O VIÉS DA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA EM SUA ESTRUTURAÇÃO.