A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) CONSIDERA A PROFISSÃO DOCENTE COMO UMA DAS MAIS ESTRESSANTES, LEVANDO MUITAS VEZES OS PROFISSIONAIS A DESENVOLVEREM UMA PATOLOGIA DENOMINADA “SÍNDROME DE BURNOUT”. O INTUITO DESSE TRABALHO É ANALISAR AS CONDIÇÕES DE SAÚDE SOCIOEMOCIONAL DOS PROFESSORES DAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL NA CIDADE DE FORTALEZA, NO ANO DE 2019, ASSIM COMO, VERIFICAR SE EXISTE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO PARA ESSES PROFISSIONAIS QUE ENFRENTAM INÚMERAS ADVERSIDADES EM SEU COTIDIANO. TRATA-SE DE UM ESTUDO INICIAL, DE CUNHO QUALITATIVO, COM AUXÍLIO DE UM GRUPO DE DISCUSSÃO OU GRUPO FOCAL COM 4 (QUATRO) PROFESSORES QUE NOS CEDERAM OS SEUS DEPOIMENTOS. ALÉM DOS RECURSOS METODOLÓGICOS DE GRUPO FOCAL E RELATOS DE EXPERIÊNCIA, NOS RESPALDAMOS NAS ANÁLISES DE AUTORES DA SOCIOLOGIA DAS EMOÇÕES COMO NORBERT ELIAS (1994), ERVING GOFFMAN (2001) E RICHARD SENNETT (1999). POR MEIO DOS RELATOS DOS PROFESSORES CONSTATAMOS QUE HÁ UMA DESVALORIZAÇÃO PROFISSIONAL, ACÚMULO DE ATIVIDADES E FUNÇÕES, DESGASTES EMOCIONAIS, DENTRE OUTROS, FAZENDO COM QUE ESSE GRUPO SEJA SUSCETÍVEL DE DESENVOLVER UMA DOENÇA DENOMINADA “SÍNDROME DE BURNOUT”. ESSA PATOLOGIA VEM GANHANDO DESTAQUE NA ÁREA DA SAÚDE PELO FATO DE ESTAR RELACIONADA COM AS DEMANDAS DAS SOCIEDADES ATUAIS: MUITAS TAREFAS E FALTA DE UMA QUALIDADE DE CONDIÇÕES E DE TEMPO PARA REALIZÁ-LAS. DECORRENTE DESSE CENÁRIO, A PROFISSÃO DOCENTE TEM SIDO UM DOS OFÍCIOS MAIS ATINGIDOS. ALÉM DISSO, CONSTATAMOS QUE OS DOCENTES NÃO TÊM ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO PARA ENFRENTAREM OS DILEMAS INERENTES ÀS SUAS ATIVIDADES DE EDUCADOR, COMPROMETENDO AINDA MAIS O SEU ESTADO EMOCIONAL.