EM 1857, O PROFESSOR SURDO EDUARD HUET CHEGOU NO BRASIL A MANDO DO IMPERADOR D. PEDRO II. A PARTIR DE ENTÃO, CRIOU A FUNDAÇÃO IMPERIAL INSTITUTO DE SURDOS-MUDOS, ONDE INICIOU-SE FORMALMENTE A EDUCAÇÃO PARA SURDOS NO PAÍS. NO ENTANTO, O ENSINO PARA ESSE PÚBLICO ALVO, ERA PRIVILÉGIO APENAS PARA OS HOMENS. SOMENTE A PARTIR DO SÉC. XX É QUE AS MULHERES PUDERAM FAZER PARTE DO EXERCÍCIO DESTE DIREITO. CONTUDO, OS SURDOS NÃO PODIAM FREQUENTAR A ESCOLA COMUM, ASSIM, OS IMPEDIA QUE BUSCASSEM SEUS PRÓPRIOS IDEAIS, BEM COMO OS PREJUDICAVA EM RELAÇÃO A FORMAÇÃO DO CARÁTER E O DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL (ALMEIDA, 2015).
NESSE CONTEXTO, O FATO DE AS PESSOAS SURDAS PERTENCEREM À SOCIEDADE ESTÁ RELACIONADO À DIVERSIDADE, SEJA NO ÂMBITO LEGAL, INSTITUCIONAL, SOCIAL E CULTURAL. NO QUE CONCERNE A DISCUSSÃO SOBRE A SURDEZ, A DISPARIDADE CHEGA A SER TÃO INTENSA AO PONTO DE PESSOAS SURDAS SEREM TRATADAS COMO “ANORMAIS”. NESSE SENTIDO, PARA QUEBRAR ESSES ESTEREÓTIPOS FAZ-SE NECESSÁRIO A APROXIMAÇÃO DA TEMÁTICA SURDEZ À EDUCAÇÃO BÁSICA (ROMÁRIO, ET AL. 2018).
DE ACORDO COM O INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP), O EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM) TRATA-SE DE UM MEIO DE ACESSO MAIS FREQUENTE PARA INGRESSAR EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR, BEM COMO PROGRAMAS DE BOLSA DE ESTUDOS E FINANCIAMENTO ESTUDANTIL. EM 2017, O ENEM ABORDOU COMO TEMÁTICA PARA A REDAÇÃO DISSERTATIVA-ARGUMENTATIVA, O TEMA “DESAFIO PARA A FORMAÇÃO EDUCACIONAL DE SURDOS NO BRASIL” (INEP, 2017).