A humanidade vem promovendo transformações e avanços tecnológicos ao longo dos últimos séculos, desde a Revolução Industrial até os dias de hoje, por conseguinte a educação também necessitou “modernizar-se” para tornar o ensino mais atrativo para jovens, crianças e até mesmo adultos. Sabendo que a química é uma ciência que envolve processos de abstração pelos quais o sujeito faz uso do pensamento cognitivo para tornar-se um ser crítico aos fenômenos e transformações que os envolve, o ensino de química requer do professor o papel de mediador que faça uso de recursos didáticos eficientes que facilitem o desenvolvimento do conhecimento crítico e reflexivo. Partindo do pressuposto de que os estudantes de ensino médio apresentam dificuldade em interpretar e associar a linguagem científica ao seu cotidiano, a presente pesquisa utilizou uma sequência didática (SD) como instrumento numa abordagem comunicativa impelindo os estudantes a representação de suas compreensões da tabela periódica. O uso de analogias objetivou, promover uma relação comunicativa entre os sujeitos cognoscentes possibilitando a familiarização dos conteúdos científicos à realidade vivenciada pelos estudantes, ditadas por autores como Freire (2006a) e Zabala (1998). Os resultados preliminares demonstraram que as analogias no ensino de química são recursos que facilitam a aproximação da linguagem simbólica à cotidiana, apesar da notória dificuldade apresentada pelos estudantes em interpretar essa simbologia. A busca por uma didática de ensino de caráter discursivo vem destacando abordagens cada vez mais dialógicas e que tirem os estudantes da posição de sujeito passivo a que estão habituados em sala de aula.