O presente estudo realizado visa apresentar algumas considerações sobre uma possível ressignificação dos lugares sociais instituídos comumente no imaginário coletivo e dentro da sociedade contemporânea. Nota-se que a problemática da desigualdade no imaginário do corpo social vem sendo pouco resolvida e saciada por supostos padrões culturais igualitários que não necessariamente caminham para a construção de uma uniformidade coletiva. Como sabemos, no entanto, a educação é o caminho que pode reverter a situação vigente do identitário comum e redimensionar a vista da humanização por meio da mudança de perspectivas diante do outro. O que se anseia aqui é expor uma nova maneira de levar textos literários, refletir e conduzir os alunos do Ensino Médio a raciocinar diante da igualdade colocando a núcleo literaturas de cunho participativo e de resistência de minorias que são recorrentemente subjugadas e conduzidas dentro das suas relações a lugares que sistematizam inferioridades não existentes dentro dos direitos civis, quebrando paradigmas e redimensionando a capacidade crítica dos educandos diante da restituição dos princípios de respeito e dignidade a todo e qualquer ser humano.