Introdução: A homoafetividade é um tema de grandes debates nos dias atuais, embora o preconceito ainda exista de forma sutil, pesquisas demonstram que o assunto ultrapassa as barreiras do julgo moral, atingindo diversos espaços sociais. Objetivos: Corelacionar o nível de preconceito presente na população com o grau de religiosidade dos mesmos. Método: Para esse fim, fez-se uso de duas escalas: Versão Preliminar da Escala de Atitudes Face a Lésbicas e a Gays e a Escala de Atitudes Religiosas (EAR-20). Tais instrumentos foram aplicados em uma amostra contendo 300 indivíduos de 18 anos a 76 anos, de uma cidade do interior paraibano. Resultados e discussão: Assim, confrontou-se a Homopatologização que mostrou possuir um nível de significância adequado com comportamento religioso (r=0,21), sentimento religioso (r=0,06) e corporeidade religiosa (r=0,16). Constatou-se que rejeição de proximidade teve um valor de 0,30 em que, os limites de confiança foram estreitos, o que demonstrou 95% de confiança no qual, a inclinação está entre 0,168 e 0,436. F (4, 239) = 13,070 teve um nível de probabilidade associado de p≤0,01, demonstrando ser improvável que os resultados tenham sido obtidos por erro amostral. Assim, para Hair (2005), na literatura se usa um conceito de 0,30 sendo assim, o resultado considerado adequado é altamente significativo, portanto, diversas reações da atualidade em relação a certas atitudes de conotação sexual, são constatadas e permanecem imutáveis ao longo da história (Ceccarelli, 1999). Conclusão: Os resultados deste estudo demonstraram uma correlação significativa entre religião e o preconceito homoafetivo.