A mais de quatro séculos a cana-de-açúcar vem sendo cultivada no território brasileiro, sendo considerada umas das culturas mais importantes do cenário agrícola atualmente. Objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento inicial de variedades de cana-de-açúcar irrigada com água residuária. O experimento foi realizado no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. O plantio foi feito em vasos com capacidade de 60 dm³ utilizando um rebolo de uma gema. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial 4 x 2, correspondente a quatro tipos de água para irrigação (água de abastecimento, água de abastecimento com adição de nitrogênio, água residuária e água residuária com adição de nitrogênio), duas variedades de cana (RB92579 e C90-186) na presença e ausência de cobertura morta. As variáveis analisadas foram: número de folhas, comprimento das folhas, área foliar, altura do colmo, diâmetro médio do colmo, número de perfilhos. Os dados foram submetidos à análise de variância, as médias agrupadas pelo teste de Scott e Knott a 5%. Foram detectadas diferenças significativas entre as variedades submetidas à irrigação com água de abastecimento e água residuária. Verificou-se que as duas variedades tiveram comportamento influenciado pela complementação da irrigação com a água residuária. A RB92579 tiver um maior diâmetro do caule em função da água residuária.