Artigo Anais III SINPROVS

ANAIS de Evento

ISBN: 978-85-7946-272-6

RENDIMENTO DA MUCILAGEM DE PALMA FORRAGEIRA CLONE MIÚDA NOPALEA COCHENILIFERA SALM DYCK EM CULTIVO DE SEQUEIRO

Palavra-chaves: PALMA DOCE, SEMIÁRIDO, HIDROCOLÓIDES, BIORREVESTIMENTO Pôster (PO) AT 03. Tecnologias na pós-colheita de produtos agrícolas
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Publicado em 07 de maio de 2018

Resumo

A palma forrageira vem apresentando potencial para utilização de revestimento comestível. Entretanto, a maioria dos estudos estão voltados para o gênero Opuntia, diante disso, objetivou-se, avaliar o rendimento da mucilagem da espécie de palma forrageira Nopalea cochinillifera Salm Dyck, cultivada em sequeiro, sendo os cladódios de diferentes tamanhos e utilizando o ácido cítrico na extração da mucilagem. Os cladódios após colhidos, foram selecionados e classificados em dois tamanhos (médio de 10 a 23 cm, e grande de 24 a 30 cm de comprimento). Após a classificação, os cladódios foram pesados, lavados em água corrente e processados. Em seguida, o material vegetal processado foi pesado e imerso por 30 minutos nos dois métodos de extração: em água pura e em solução contendo 5% de ácido cítrico. Após o tempo de extração, foi realizada a drenagem por 10 minutos. Em seguida, a mucilagem extraída foi pesada. Foi utilizada uma equação para obtenção do valor do rendimento. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste F ao nível de 5% de probabilidade. Para o tamanho médio extraído em água pura e em solução com ácido cítrico o rendimento foi cerca de 54%. Já para o tamanho grande extraído em água pura e em solução com ácido cítrico o rendimento foi 59 e 47%, respectivamente. Conclui-se que o método de extração utilizando ácido cítrico a 5% não promove maior rendimento em comparação com o de água pura e que os tamanhos dos cladódios não influenciam no rendimento de mucilagem.

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