Este artigo constitui-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, utilizando a análise de documentos. Mostramos uma análise dos fluxogramas dos cursos de licenciatura em matemática, pondo em evidência as principais universidades públicas do Brasil. Sondamos as matrizes curriculares de vinte e sete (27) principais universidades, sendo uma referente a cada estado mais o distrito federal. As matrizes foram analisadas de acordo com a carga horária e a quantidade de componentes curriculares que são fundamentais para a formação do professor, procurando relacioná-las com as legislações que regem a educação brasileira. Os resultados mostraram distinções nas matrizes curriculares voltadas para a capacitação docente, ou seja, foram constatadas diferenças consideráveis na formação de professores da licenciatura em matemática em nível nacional. Essa verificação se deu por meio de comparações do quantitativo de componentes curriculares e de suas respectivas cargas horárias das vinte e seis universidades analisadas. Como resultado do tratamento de dados, tem-se que a média de disciplinas pedagógicas é de catorze (14) tendo como objeto de estudos as universidades estudadas; os extremos são UFAL com dezenove (19) e UFC com oito (8), respectivamente maior e menor número de disciplinas pedagógicas das IES estudadas. Já a média percentual das disciplinas de Educação foi de trinta e seis por cento (36%), considerando as universidades investigadas; UFAM com quarenta e seis por cento (46%) e UFC com vinte e cinco por cento (25%) são as maiores e menores porcentagens dentre os objetos de estudo. A UFPB mostra-se um pouco inferior à média nos dois aspectos: com catorze (14) disciplinas e trinta e quatro por cento (34%) da carga horária do curso voltada para Educação.