Estudar uma língua estrangeira se tornou mais que uma opção, uma necessidade da sociedade globalizada. Nesse contexto, a Língua Inglesa como língua universal e uma das principais ferramentas de comunicação e se destaca como o idioma mais usado nas áreas de ciências, economia e educação. Assim, tal idioma se tornou a língua mais estudada do mundo, o que justifica o surgimento de várias teorias e métodos de ensino e aprendizagem para se ensinar tal idioma tanto como língua estrangeira quanto como segunda língua. Desde meados do século XX surgiu uma obsessão de encontrar o método mais efetivo, aquele que fosse apropriado para qualquer estudante em qualquer contexto de aprendizagem, ou seja, os estudiosos buscavam o “método perfeito” (BROWN, 2001). É sabido que ainda nos dias atuais há uma incessante e acentuada busca por aprimoramento no que concerne aos princípios que norteiam o processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa. Nesse cenário, o objetivo deste artigo é traçar um panorama histórico acerca dos principais métodos de ensino utilizados nas aulas de língua inglesa, ao longo dos séculos, apontando seus princípios gerais e suas principais contribuições para o campo do ensino e da aprendizagem de Inglês. Esta tarefa justifica-se, apesar de muitos autores considerarem que estamos em tempos de pós-método, em virtude do fato de que mesmo assim, não se pode abrir mão de valiosos princípios e práticas propostos pelas mais diversas abordagens e métodos de ensino, sobretudo para que o professor, ao conhecê-los, busque desenvolver sua própria metodologia, através de uma prática reflexiva, considerando as peculiaridades do seu público-alvo. Assim, espera-se que esta pesquisa possa servir como guia para o professor de Língua Inglesa que deseja conhecer a história do ensino de Língua Inglesa, o instigando a refletir e buscar conhecimento que o torne apto a selecionar o(s) método(s) mais coerente (s) para o contexto de aprendizagem no qual atua.