FERRAZ, Ana Lucia. Um olhar sobre a áfrica na sala de aula. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/38755>. Acesso em: 02/11/2024 10:35
Resumo: O artigo tem como objetivo relatar experiência sobre o tema: a África na sala de aula desmistificar alguns preconceitos dos jovens além de elencar praticas metodológicas que consigam implementar o currículo afro brasileiro dentro de nossa sociedade enaltecendo nossa cultura , costumes danças e as tradições de memória e através da história que teve sua origem nas sociedades africanas diminuindo assim o racismo.Para desenvolvermos praticas metodológicas precisamos tais criar um ambiente propicio para assimilação da oralidade assimiladas pelos ancestrais tão comum nas sociedades de raízes africanas. A lei 10639/3 vem alavancar as mudanças ocorridas na ultima década assim como incluir a matriz africana no currículo escolar ,a partir do eixo temático que estabelece o ensino de historia do Brasil com amplitude da cultura africana o relato de experiência com as turmas do ensino fundamental e ensino médio da EE Doutor Reynaldo Falleiros, onde eu Ana Lúcia Ferraz trabalho contou com um olhar mais critico para com os jovens que estão matriculados na mesma instituição e vinham demonstrando uma crise de identidade com suas raízes afrobrasileiras. Uma sondagem diagnostica e um relatório feitos para nivelamento de conhecimento prévio trouxe uma resultado o qual causou uma inquietação em uma determinada turma boa parte das alunas não responderam o relatório diagnostico .A partir do resultado que se configurou em um gráfico foi necessário um projeto denominado Estudos Brasileiros e Africanos temática que norteou as praticas de valorização a cultura africana em sala de aula trazendo aos jovens informações e acesso a cultura africana através de excursão cultural,exposição de filme e debates sobre a temática cultura brasileira e africanidades. As ações contaram com interações entre as turmas disponibilidade dos gestores e mudança nos planos de ensino. A sistematização do projeto se estendeu por dois bimestres para que as turmas tivessem contato com a nova modalidade de se estudar os países africanos. Todas as estratégias passaram pelo crivo dos docentes de outras á etapa de cultura africana no ensino de história. As práticas de ensino e pesquisa assim como as estratégias quais potencializaram um novo olhar sobre os planos de ensino criando espaços de debate e discussões acerca da Memória e identidade da cultura brasileira diminuindo assim o preconceito em relação ao Continente Africano e os países que o compõem. Um novo olhar em sala de aula trouxe uma nova experiência, ir ao encontro de uma África que está perto de cada um de nos resgatando nossa Memória, reconstruindo nossa historia.