A metodologia filogenética, fundamentada por Willi Hennig, permite a descoberta das relações de parentescos entre os organismos. Considerando que os termos filogenéticos têm conotação evolutiva e alguns deles são considerados abstratos e de difícil compreensão para muitos aprendizes, objetiva-se nesse trabalho: a) levantar, em edições de evento científico direcionado a ensino-aprendizagem os diversos termos abordados nas publicações de significado para os conteúdos filogenéticos e, b) estruturar um mapa conceitual incluindo termos levantados. A metodologia seguiu elementos para levantamento de amostra e elaboração de categorias a partir da análise de conteúdo qualiquantitativa. Acrescentaram-se combinações de ideias oriundas da pedagogia de mapeamento conceitual. A busca pelos referenciais de análise centrou-se inicialmente nas publicações do Encontro Nacional de Ensino de Biologia (2010 à 2016). A amostra incluiu as referências correspondentes a artigos, livros e capítulos de livros (com teor filogenético) citados em cada artigo. As publicações levantadas incluíram cinco categorias: Análise de livros didáticos ou artigos; Ensaios teóricos ou de práticas; Relatos de experiência; Livros sobre Sistemática Filogenética; e Relatos de pesquisa empírica; No somatório dos trabalhos foram visualizados os seguintes termos: Analogia(11), Apomorfia(12), Autapomorfia(04), Clado(02), Cladogênese(06), Cladograma(19), Grupo-irmão(07), Grupo basal(05), Táxon terminal(06), Homologia(13), Homoplasia(07), Matriz de dados(06), Merofilético(05), Monofilético(09) Parafilético(05), Plesiomorfia(09), Politomia(02), Polifilético(05), Séries de transformação de caracteres(05), Sinapomorfia(09). Uma aproximação ao entendimento dos termos filogenéticos junto aos referenciais diversos possibilitam cada vez mais, ao professor, fundamentar, melhor, suas práticas de ensino sobre filogenia. Espera-se que a inserção mais acentuada dos mapas conceituais constitua um elemento motivador na busca das compreensões do contexto evolutivo dos táxons.