Resumo: O objetivo do estudo foi refletir sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e a importância da Neurociência na formação do Professor do Atendimento Educacional Especializado – AEE e Sala Comum numa perspectiva Vygotskiana. Procurou-se mostrar como a Neurociência pode influenciar na formação dos professores que atuam com as crianças com autismo apresentando algumas sugestões de intervenção para estimular as funções cognitivas destes estudantes. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica realizando uma busca aos autores Cunha (2015), Lakatos (1987), Maia (2011), Orrú (2016), Vygotsky (2010), dentre outros. Os estudantes com autismo necessitam de recursos específicos adequados à sua dificuldade. Para tanto, o currículo adotado deve ser funcional natural. Nesse sentido, a abordagem a ser utilizada nas intervenções, deve ter por base desenvolver as habilidades funcionais. Concluiu-se que a educação de pessoas com autismo requer acima de tudo, a construção de uma nova configuração, demandando investimentos na formação do professor e de todos os agentes que atuam com as crianças autistas. Nesse sentido, o desafio é superar as práticas excludentes.
Palavras-chave: Autismo. Neurociência. Formação de Professores.