Este trabalho tem como escopo uma pesquisa qualitativa, através de um levantamento bibliográfico, acerca do conservadorismo da direita e extrema-direita política presente no âmbito legislativo do Brasil e de Recife que barram e vetam programas, documentos e leis que visam a discussão de gênero e sexualidade nas escolas, sobretudo no contexto político atual, em que um golpe parlamentar foi introjetado no Brasil desde o ano passado. Na introdução, apresento recortes históricos, sociais e políticos que fundamentam os estudos de gênero e sexualidade no âmbito educacional, evidenciando documentos, teóricos e teóricas que norteiam e legalizam sua importância. Como caminho metodológico, apresento uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, tendo como fonte primária autores e autoras que discutam as relações entre gênero, sexualidade, educação e política. Posteriormente, apresento os resultados, em que são investigados (as) e examinados (as) grupos organizados e legisladores (as) responsáveis pelo silenciamento das temáticas de gênero e sexualidade nos documentos de educação no macro (Brasil) e no micro contexto (Recife), identificando suas estratégias e atitudes acerca da temática. Nas discussões, evidencio o caráter discriminatório da direita e extrema-direita do Brasil e de Recife, que resultam na violência no machismo e LGBTfobia dentro e fora das escolas, forças essas que fomentaram o golpe político no Brasil. Como conclusão, considero esses/as parlamentares enquanto responsáveis pela disseminação simbólica das relações de dominação e exploração das mulheres, do público LGBT e outros grupos marginalizados e evidencio a importância da escola de transgredir essas normas, com a finalidade de promover o respeito, a solidariedade e uma cultura de paz.