O artigo Educação em Alagoas (2010 – 2015): o que os dados nos revelam?, objetiva apresentar uma análise da conjuntura educacional do Estado de Alagoas, tendo como recorte histórico, os anos de 2010 à 2015, o que não nos levará a omissão da visão diacrônica da problemática, uma vez que o estado de Alagoas, embora seja territorialmente pequeno, sendo o segundo menor estado da federação, apresenta grandes problemas nos mais diversos âmbitos sociais, incluindo a educação, que vão desde a sua constituição até a atualidade. Este estudo de caso trata-se de uma investigação de um fenômeno atual dentro do contexto no qual está inserido, nos possibilitando a partir da minuciosa análise do objeto, penetrar em uma determinada realidade social. Em seu processo de desenvolvimento, que é de caráter qualitativo, nos guiaremos pela perspectiva materialista dialética, na qual pressupõe que as dinâmicas dos fenômenos sociais, assim como, a sua concretude e totalidade, devem ser construídas historicamente. Para tanto, lançaremos mão da revisão bibliográfica e documental, utilizando o auxílio do Método da Leitura Imanente, além da análise de dados estatísticos sobre a educação alagoana a partir da interpretação de alguns indicadores educacionais, tanto nacionais, quanto internacionais, na qual, Alagoas amarga as últimas colocações, como os apontados pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e através dos dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), o que nos levará a tentar responder a questão presente em nosso título: que dados revelam a educação de Alagoas?