Este trabalho foi forjado na minha experiência pedagógica em torno do Ensino inovador, como educador em escolas particulares, em diversos estados do nordeste brasileiro. No início da década de 90, o recurso em sala de aula era o professor e o giz. Hoje, com a popularização dos instrumentos tecnológicos, é possível um ensino, onde, além do professor, outros recursos podem ser utilizados. O objetivo desse artigo é uma compilação das principais experiências vividas durante esses mais de vinte anos que leciono a disciplina de Física nos Ensinos Fundamental e Médio, tendo como objeto central os projetos educacionais que foram desenvolvidos e os resultados dessas experiências, fugindo do ensino tradicionalista e levando esse conhecimento de maneira que o aluno possa reconhecer a importância prática que a ciência exerce em nosso dia-a-dia. Saímos de uma educação centralizadora e hierárquica, onde o ensino estava condicionado às limitações que as salas de aula e os poucos recursos didáticos nos ofereciam, para uma educação inovadora, tendo como principais referências os estudos de campo, as aulas práticas, os recursos audiovisuais e os eventos realizados em torno do ensino de Física. Esse novo modelo proporcionou a cada dia uma melhora significativa nas relações de ensino-aprendizagem, e nas relações interpessoais entre professor e alunos, fazendo com que o discente desperte um maior interesse pela ciência e pelo entendimento dos fenômenos naturais. Um projeto de ensino inovador na escola não tem fim. A cada momento surgem novos equipamentos e ideias que trazem uma maior motivação para a aprendizagem. Penso que, a implantação de novos equipamentos no laboratório e o uso apropriado da internet em sala de aula, são os próximos passos desse ensino inovador.