A violência contra a mulher tornou-se um dos maiores problemas sociais que necessita de visibilidade e políticas públicas efetivas para que se possa erradicar qualquer tipo de violência. O presente artigo tem por objetivo conceituar e contextualizar uma breve abordagem sobre o movimento feminista no Brasil, a invisibilidade da mulher na história, a violência doméstica, tipos de agressões, a violência de gênero, o femicídio/feminicídio e as políticas públicas conquistadas ao longo da história. Como referencial teórico nos baseamos nos estudos de Alves (1985), Louro (1997), Teles (2002), Souza (2007), Pinto (2010) e Pasinato (2010) para refletirmos acerca do feminismo, sua origem reivindicações e conquistas. E ainda assim, compreendermos o conceito construído a respeito de gênero, violência e a institucionalização de políticas públicas a favor da violência contra a mulher. Como abordagem metodológica trabalhamos com a pesquisa bibliográfica, pelo qual reunimos informações e dados acerca da temática abordada para que pudéssemos aprofundar nossos conhecimentos nas questões abordadas no artigo. Infelizmente, os números de violência contra as mulheres são assustadores, e podemos observar suas diferentes formas, causas e a frequência de agressões no Brasil. Não podemos negar, a Lei Maria da Penha foi uma conquista na luta contra a violência a mulher. Porém, precisamos avançar, pois a luta ainda é desigual. No entanto, refletir sobre a violência contra a mulher, a lutas das feministas ao longo dos séculos, o modo como o conceito de gênero e a maneira como se perpetuou os variados tipos de violência, nos possibilita compreender o contexto atual em que mulheres são violentadas e mortas brutalmente nos levando a entrar nessa luta contra qualquer forma de violência.