A Paralisia Cerebral (PC) descreve um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações nas atividades. São atribuídas a distúrbios não progressivos que ocorrem no cérebro em desenvolvimento. Nos maiores índices de PC, os pacientes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, dentre esses profissionais está o psicopedagogo. A psicopedagogia é uma ciência que tem como objeto de estudo a aprendizagem. O profissional atuante dessa área realizará intervenções preventivas ou especificas para que não tenha um comprometimento no processo de aprendizagem. Na Paralisia Cerebral, o psicopedagogo pode intervir nos aspectos da comunicação, motricidade, dificuldades em leitura, escrita, compreensão, raciocínio lógico, entre outros. O presente trabalho tem como objetivo geral realizar um Estudo de Caso de uma intervenção psicopedagógica. Sendo desenvolvido por intermédio do Estágio Clínico III, realizado na Clínica-Escola de psicopedagogia da UFPB. Para tanto, o estudo de caso foi realizado com uma pessoa em atendimento psicopedagógico, M.J. (nome fictício) é uma menina de sete anos, foi diagnostica aos quatros anos com paralisia cerebral, supostamente causada por uma infecção durante a gestação com o vírus toxoplasmose. Sua demanda partiu da escola, foi relatado que a mesma não acompanha as atividades, não socializa com outras crianças e não verbaliza. Para realização da intervenção, foram utilizados alguns instrumentos como: Anamnese, Entrevista Contratual, Técnica de Rapport, Método PECS e Recursos pedagógicos. As sessões interventivas aconteciam uma vez na semana e tinha em média a duração de trinta minutos. Até o presente momento foram realizadas oito sessões, no qual foi proposta a implantação do método PECS como um meio de comunicação alternativa, atividades para coordenação motora e raciocínio lógico. De acordo com o acompanhamento, percebe-se uma melhora no aspecto da comunicação e coordenação motora. Portanto, percebeu-se que existem poucos estudos de casos relatando a intervenção psicopedagógico na paralisia cerebral. Partindo desse pressuposto, foi feita uma discussão sobre o tema e abordando todos os pontos da intervenção psicopedagógica.