O ensino contextualizado, abordando situações do cotidiano dos alunos a fim de formar cidadão e não apenas abordar conceitos de Química, por exemplo, tende a levar o professor a repensar sua prática, buscando ferramentas que facilitem esse tipo de exercício e o aproxime do aluno e assim, o instigue a aprendizagem. Pois, o aprender se entrelaça a necessidade de contextualizar os conceitos, ou seja, trazer o que até então se limitava a sala de aula para o cotidiano dos alunos, de maneira que o faça “enxergar” a importância de estudar as ciências, reconhecendo, desta forma, a sua presença no dia-a-dia e a sua aplicação como maneira de facilitação na vida humana. Em outras palavras, é preciso que o aluno saiba identificar e utilizar o que está estudando nos momentos adequados de seu cotidiano. Neste contexto, traz-se uma proposta didática que una o conteúdo químico de “Misturas” ao problema social das “pragas urbanas”, ou seja, vetores transmissores de doenças que ganham cada vez mais resistências ao uso dos inseticidas sintéticos. A atividade aqui proposta, parte de uma oficina didática em que se faça uma associação aos conceitos de fase, tipos de misturas e processos de separação, abordando os tipos de pragas, inseticidas sintéticos e naturais, plantas de ação inseticidas, e os problemas causados ao meio ambiente e a sociedade como consequência do uso desencadeado destes inseticidas. Assim, a partir de uma ação investigativa, instigar a aprendizagem do aluno, e consequentemente, diminuir a visão de abstração do ensino e aprendizagem das ciências exatas.