Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

HISTÓRIAS QUE MOVEM A HISTÓRIA: ANCESTRALIDADE E EDUCAÇÃO

Palavra-chaves: AFROBRASILIDADE, RESISTÊNCIA, LITERATURA, INCLUSÃO SOCIAL Comunicação Oral (CO) GT 06 - Educação e Relações Étnico-Raciais
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      As histórias fazem parte de uma tradição milenar que preservam a trajetória da humanidade desde os tempos mais remotos. Elas marcam a passagem dos homens pela Terra, seja em versão verifica ou em forma de fantasias que embalam o imaginário social Nossa escolha resulta de muitos anos de trabalho e pesquisa com questões relacionadas à proposição contida na legislação em vigor. Atentas aos movimentos articulados na sociedade brasileira para o enfrentamento dos preconceitos, discriminação racial e racismos, como processos em curso para a conquista de direitos civis comprometidos com a população afro-brasileira, nos inquietava as diferentes formas de exclusão social sofrida por esses sujeitos. Mas nossos olhares não se focavam apenas na tragédia. Buscavam sempre alternativas, caminhos, pistas que sinalizassem para outras possibilidades, na contramão da derrota e do fatalismo, desenham-se duas outras perspectivas. A primeira, focada na História, busca recuperar alguns a alguns aspectos relacionados à história do Movimento Negro e suas implicações na vida da população brasileira, formada por africanos, afro-brasileiros, indígenas e portugueses a partir do século XIX, materializada na luta pela garantia de direitos ao coletivo de excluídos um lugar de respeito, valorização e dignidade na sociedade brasileira. A segunda abordagem se focaliza nas iniciativas contemporâneas dessa luta histórica pelo viés da literatura infanto-juvenil como um dos muitos caminhos articulados para dar continuidade à resistência pela preservação da identidade africana e afro-brasileira que tem em vista a valorização da memória ancestral dos povos africanos que se multiplicaram pelo Brasil como uma possibilidade legítima de existir e ocupar seu lugar no Brasil como cidadãos de direitos. Nossas reflexões procuram recuperar as relações interpessoais, sociais e políticas que atravessaram a história dos africanos e afro-brasileiros, alguns movimentos que se apresentaram relevantes para a situação dos escravizados a partir da decisão de se constituir um processo implicado com o enfrentamento de racismos, injustiças sociais, políticas e econômicas. Tal interesse tem a ver com a afinidade relacionada à história da negritude na Brasil, os movimentos de insurgência, as conquistas documentadas ou fruto de narrativas. Enfim, um mar de fatos narrados e/ou legitimados forjadores de memórias e identidades. O encontro dessas duas vertentes se configura como alternativa de resistência e sobrevivência diante das atrocidades históricas que marcaram os últimos séculos da História, movida por muitas histórias. As histórias como parte da arte, da música, da literatura e outras formas de expressão. Trata-se de uma pesquisa documental e bibliográfica, baseada em textos acadêmicos, documentais e literários que procuram manter pulsante o tempo como algo dinâmico e articulado. Os resultados alcançados vêm se materializando em novas concepções e posturas adotadas por  normalistas e professoras em suas práticas cotidianas frente a questão da história afro-brasileira, nossos foco de interesse.\r\n
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

HISTÓRIAS QUE MOVEM A HISTÓRIA: ANCESTRALIDADE E EDUCAÇÃO As histórias fazem parte de uma tradição milenar que preservam a trajetória da humanidade desde os tempos mais remotos. Elas marcam a passagem dos homens pela Terra, seja em versão verifica ou em forma de fantasias que embalam o imaginário social Nossa escolha resulta de muitos anos de trabalho e pesquisa com questões relacionadas à proposição contida na legislação em vigor. Atentas aos movimentos articulados na sociedade brasileira para o enfrentamento dos preconceitos, discriminação racial e racismos, como processos em curso para a conquista de direitos civis comprometidos com a população afro-brasileira, nos inquietava as diferentes formas de exclusão social sofrida por esses sujeitos. Mas nossos olhares não se focavam apenas na tragédia. Buscavam sempre alternativas, caminhos, pistas que sinalizassem para outras possibilidades, na contramão da derrota e do fatalismo, desenham-se duas outras perspectivas. A primeira, focada na História, busca recuperar alguns a alguns aspectos relacionados à história do Movimento Negro e suas implicações na vida da população brasileira, formada por africanos, afro-brasileiros, indígenas e portugueses a partir do século XIX, materializada na luta pela garantia de direitos ao coletivo de excluídos um lugar de respeito, valorização e dignidade na sociedade brasileira. A segunda abordagem se focaliza nas iniciativas contemporâneas dessa luta histórica pelo viés da literatura infanto-juvenil como um dos muitos caminhos articulados para dar continuidade à resistência pela preservação da identidade africana e afro-brasileira que tem em vista a valorização da memória ancestral dos povos africanos que se multiplicaram pelo Brasil como uma possibilidade legítima de existir e ocupar seu lugar no Brasil como cidadãos de direitos. Nossas reflexões procuram recuperar as relações interpessoais, sociais e políticas que atravessaram a história dos africanos e afro-brasileiros, alguns movimentos que se apresentaram relevantes para a situação dos escravizados a partir da decisão de se constituir um processo implicado com o enfrentamento de racismos, injustiças sociais, políticas e econômicas. Tal interesse tem a ver com a afinidade relacionada à história da negritude na Brasil, os movimentos de insurgência, as conquistas documentadas ou fruto de narrativas. Enfim, um mar de fatos narrados e/ou legitimados forjadores de memórias e identidades. O encontro dessas duas vertentes se configura como alternativa de resistência e sobrevivência diante das atrocidades históricas que marcaram os últimos séculos da História, movida por muitas histórias. As histórias como parte da arte, da música, da literatura e outras formas de expressão. Trata-se de uma pesquisa documental e bibliográfica, baseada em textos acadêmicos, documentais e literários que procuram manter pulsante o tempo como algo dinâmico e articulado. Os resultados alcançados vêm se materializando em novas concepções e posturas adotadas por normalistas e professoras em suas práticas cotidianas frente a questão da história afro-brasileira, nossos foco de interesse. Palavras-chave: afrobrasilidade, resistência, literatura, inclusão social.

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