É de conhecimento geral que, há tempos observa-se uma educação tratada de forma
tradicionalista, entretanto a cada dia a sociedade se renova e assim, é necessário que o professor esteja
em um processo ininterrupto de formação, que a sua forma de ensinar deve ser modificada
simultaneamente aos aspectos socioculturais. O professor é um ser formador e, independentemente de
sua especialidade, abordar os temas transversais em sala de aula, faz parte da sua atuação docente. Um
destes é a educação ambiental, porém muitos profissionais não estão aptos para introduzir esta
temática no âmbito escolar. O presente trabalho relata uma experiência vivenciada durante a realização
de um jogo no projeto de extensão que propõe uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação
de Orizona-GO, o IF Goiano Campus Urutaí (Pibid/Prodocência/Extensão) e a Universidade Federal
de Uberlândia (UFU) no sentido de promover ações de formação continuada voltadas aos professores
de Ciências do referido município. A ação envolveu licenciandos dos cursos de Ciências Biológicas e
Química, bem como professores de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) de ambas as áreas,
sendo propostas de acordo com a demanda sinalizada pelos próprios professores envolvidos. A
atividade foi desenvolvida no dia 14 de agosto de 2017 com os professores de Ciências da Rede
Municipal de Ensino do município de Orizona-GO, na sede da secretaria de Educação deste mesmo
município. Foi desenvolvido um jogo de cartas evidenciando as características de animais do cerrado
brasileiro, onde foi perceptível que os professores conhecem pouco acerca de espécies nativas do
cerrado, e que estão despreparados para abordar temas relacionados às questões ambientais com seus
alunos, todavia a interação promovida por este estudo foi de grande valia pois os professores
contribuíram para o processo de ensino-aprendizagem.