O presente estudo apresentou um panorama histórico sobre a evolução da educação profissional desde o período colonial. Mostrou que as políticas públicas implementadas nos diversos governos consolidaram a fragmentação e estigmatização do ensino para o trabalho ao longo dos tempos. Expôs de forma reflexiva algumas legislações criadas a fim de minimizar a falta de mão de obra, que corroboraram para a mercantilização da educação. Dessa maneira, sob uma análise bibliográfica, defende um ensino integral que contemple a formação humana, científica e tecnológica e que busca dissipar a dualidade estrutural promovida por programas como o Pronatec. Conclui-se que a criação dessas políticas públicas devem ser direcionadas com critério e clareza a favor da democratização, pois enquanto a educação técnica estiver subordinada aos interesses e às necessidades do capital, qualquer avanço será um retrocesso.