O presente estudo buscou analisar como a Educação Infantil se materializa em uma escola do campo de Caruaru - PE. A fim de se pensar acerca de algumas concepções e direitos da Educação Infantil na escola do campo, entendendo que é salutar refletir sobre essa temática tanto para a sociedade, quanto para a academia, tendo em vista a diversidade de sujeitos que transitam no território da escola campesina, com necessidades específicas, que precisam ter suas diferenças visibilizadas e respeitadas. Para tanto, temos como objetivos específicos: Identificar a partir da prática da professora da educação infantil que concepção de Educação Infantil emerge e, caracterizar que desafios estão presentes na relação das crianças e professoras com o espaço físico da escola. Para isso, esse exercício de pesquisa pautou-se numa perspectiva qualitativa, pois desta forma a riqueza dos fenômenos tem seu conteúdo preservado. No que tange a abordagem da pesquisa foi do tipo etnográfico. Os dados foram coletados a partir da observação participante com registros no diário de campo o que possibilitou através das experiências vivenciadas em uma escola pública do campo localizada na cidade de Caruaru no agreste pernambucano, por meio da participação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), CAPES. O sujeito participante foi a professora da educação infantil. A análise dos dados, procedeu-se através da Análise de Conteúdo. Os resultados indicam que a legislação brasileira, com relação a Educação Infantil e Educação do Campo, são consideradas como sendo de vanguarda e pródiga, entretanto, o que está previsto no considerável grupo de documentos legais não é o que tem se efetivada na realidade da escola pesquisada. Portanto, se faz necessário que os movimentos de luta por uma Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade para os povos brasileiros da cidade ou do campo, sigam lutando até que o que está previsto na legislação se cumpra nos espaços escolares.