O presente trabalho é um estudo aproximativo sobre a categoria da educação emancipadora. Trata-se de um estudo de cunho bibliográfico com o objetivo de contribuir com o debate apontando para a educação emancipadora como estratégia de enfrentamento aos avanços conservadores no Brasil. Para tanto, buscou-se discutir a concepção que permeia a educação na história brasileira e também apresentar o debate teórico sobre a concepção de educação emancipadora. Adotou-se como método a teoria social crítica por entender que esta dá maior subsídio para alcançar o objeto proposto uma vez que oferece as ferramentas para a compreensão da essência dos fenômenos sociais. Como principais autores utilizados para a abordagem da categoria história da educação adotou-se as contribuições dadas por Ghiraldelli Jr., Romanelli e Teixeira. No que se refere à educação emancipadora, os principais expoentes utilizados foram Mészáros e Tonet. Percebeu-se com o estudo que a história da educação brasileira e os elementos que perpassam na realidade atual são frutos de múltiplas determinações sócio-históricas. Nesse contexto, evidencia-se o avanço do conservadorismo na realidade global, impondo refrações também para o âmbito da educação. É nesse sentido, portanto que faz-se fundamental a apreensão das estratégias que buscam reafirmar o direito social à educação como, por exemplo, a educação emancipadora, diferindo-se da concepção de cidadania. No seu ideal, trata-se de uma concepção que considera a sua importância nos processos de construção da contra hegemonia, mas não se limita ou superestima-se à função de transformadora da realidade, defendendo assim a articulação com a luta geral da coletividade.