Dentre as inúmeras fontes de problemáticas socioambientais, destaca-se a produção de resíduos de serviços de saúde de uso doméstico pelos portadores de diabetes mellitus, uma vez que há um uso rotineiro e intenso de seringas ou canetas de insulina que devem ser acondicionados e descartados sob uma ótica sustentável. A partir dessa perspectiva, a presente pesquisa apresenta relevância no sentido de assinalar o papel fundamental da educação ambiental como eixo de sustentação para lidar com os aspectos fundamentais dos resíduos de serviço de saúde provenientes dos portadores de diabetes, dada a importância de uma reflexão crítica no campo da sustentabilidade. Deste modo, o objetivo principal deste trabalho é discutir acerca do acondicionamento e do descarte dos resíduos de serviço de saúde pelos portadores de diabetes. Constitui-se de uma revisão bibliográfica, cuja consulta foi realizada por meio de livros, monografias, dissertações e por artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do scielo e da fapesp. A partir dos estudos apontados, entende-se que uma parcela significativa de portadores de diabetes não acondiciona ou descarta, de forma sustentável, os resíduos de serviço de saúde produzidos em seus domicílios. Isso leva a trilhar reflexões que ressaltam a importância da educação ambiental para espaços formais ou não-formais, visto que ajuda a revelar, a si e ao outro, uma construção coletiva para transformação da realidade, comprometida com a emancipação do sujeito.