Este ensaio expõe reflexões desenvolvidas no Curso de Doutorado em Educação, do Programa de Pós-graduação em Educação, do Centro de Educação, da Universidade Estadual do Ceará - UECE. Tem como objetivo principal refletir sobre a relação Desenvolvimento Profissional Docente e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores/as no Brasil – 2002 e 2015 - e seus respectivos pareceres - CNE/CP 9/2001 e CNE/CP 2/2015. Nesse sentido, trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, a qual elegeu a abordagem qualitativa de investigação para subsidiar o estudo. Pontuamos que, centralmente, conceituamos o Desenvolvimento Profissional Docente como aquele que se produz com base no tripé “profissional-pessoal-organizacional”, elementos relacionados ao desenvolvimento do/a professor/a. Bem ainda, validamos as Diretrizes Curriculares Nacionais como documentos compostos de deliberações doutrinárias e normativas formulados por comissões designadas pelo Conselho Nacional de Educação – CNE e estabelece resoluções relacionadas à educação, em seus diversos níveis e modalidades, no Brasil. No que toca à formação de professores/as e seu Desenvolvimento Profissional, temas abordados nas Diretrizes Curriculares em discussão, concluímos que seu foco está, quase que exclusivo, na formação e, na nossa argumentação, seria mais enriquecedor que tais dispositivos normativos se preocupassem com a profissionalização do/a professor/a, ou seja, não só com as exigências de que ele/a se mantenha em formação (profissionalidade) e de que assuma seus compromissos (profissionalismo), mas estabelecendo essa relação institucionalmente. Dessa forma, é importante repensar sobre a dimensão do Desenvolvimento Profissional Docente nesses documentos, com especial atenção às questões de valorização do magistério, carreira, salário, condições de trabalho, entre outros, por meio de políticas públicas específicas.