Tendo como pressuposto os índices crescentes de depressão na adolescência, apresentamos através deste artigo, uma pesquisa descritiva de caráter quantitativo, realizada com 160 estudantes do Ensino Médio de uma Escola Estadual da Cidade de Campina Grande – PB. O presente estudo objetivou também verificar o nível de resiliência entre os adolescentes escolares participantes da pesquisa. Os instrumentos de mensuração utilizados pelos pesquisadores foram Inventário de Depressão de Beck (Beck Depression Inventory, BDI, BDI-II) e a Escala de Resiliência (ER), visando atingir o objetivo citado acima, bem como avaliar a existência de indicadores depressivos e o nível de resiliência entre adolescentes escolares supracitados, com base em fontes bibliográficas sobre o tema. Sabe-se que a fase da adolescência configura-se como um período de continuas e profundas transformações, tanto no nível psíquico quanto no físico e social, portanto é imprescindível a necessidade de investigar a inferência da simatologia depressiva nos adolescentes escolares, pois o relatório de saúde destaca as características dessa perturbação mental e as consequências da mesma na vida do indivíduo. A importância de levar a sério essa perturbação mental, torna-se mais forte quando as dimensões da mesma são percebidas. Desde o final da década de 60 e 70, a resiliência começou a ser estudada com mais afinco pela psicologia e psiquiatria, designando a capacidade de resistir às adversidades, a força necessária para a saúde mental estabelecer-se durante a vida, mesmo após a exposição a riscos. A resiliência, nesse contexto, atua como estratégia de combater os sintomas depressivos, tendo em vista que pessoas resilientes possuem mais facilidade de superar as adversidades provenientes dos mais diversos âmbitos.