Este artigo teve como principal objetivo, analisar a existência de plágio em documentos produzidos em Instituições de Ensino Superior (IES), comparando com a disponibilidade de medidas institucionais para o combate sistêmico a este problema, especificamente em teses e dissertações produzidas nos programas de Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado. Trata-se de um levantamento com abordagem documental, sendo plenamente desenvolvido com base em programas de pós-graduação formalizados na área de Ensino. A população foi composta por 330 documentos (154 dissertações de Mestrado, 140 dissertações de Mestrado Profissional e 36 teses de Doutorado) distribuídos em 45 instituições, e que foram concluídos entre os anos de 2010 a 2012. Para efetuar a coleta dos dados e análise dos resultados, foi utilizada a ferramenta de busca do Google. O estudo realizou a análise de 50 trechos de cada documento - totalizando 16.500 trechos - selecionados aleatoriamente e obtidos das seguintes seções: 5 trechos da introdução, 30 trechos do referencial teórico, 5 trechos da metodologia e 10 trechos retirados dos resultados e discussão. A análise dos dados foi efetuada por meio de estatística descritiva. Com os dados obtidos, verifica-se um alto índice de trechos com plágio (11,8%) nos trabalhos analisados, inclusive nas instituições de ensino que promovem ações e desenvolvem medidas de combate ao plágio. Nota-se que quanto maior o número de ações desenvolvidas, não produz efeito positivo em eliminar ou reduzir os trechos com problema. Este estudo conclui que a atitude institucional, frente a esta temática, precisa ser intensificada, diagnosticando os problemas existentes e orientando a comunidade dos problemas relacionados ao plágio em trabalhos acadêmicos.