A comunicação é um fator fundamental para o ser humano e a Língua Brasileira de Sinais é uma ferramenta que possibilita a interação dos surdos. Os intérpretes de língua de sinais surgiram devido à necessidade da comunidade surda de possuir um profissional que auxiliasse no processo de comunicação com as pessoas ouvintes. No início, a atuação era informal, ou seja, pais ou membros da família das pessoas surdas faziam essa função. Contudo, para que isso ocorresse de modo formal, foi necessário que a Língua Brasileira de Sinais fosse oficializada. No Brasil, há leis em vigor que regulamentam a profissão e determinam a formação profissional intérprete. Entretanto, no que se refere a instituições que fornece a capacitação, poucas Instituições de Ensino Superior oferecem essa qualificação. Neste trabalho pretende-se abordar como se constitui a formação do Tradutor Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (TILS), destacando o Intérprete Educacional (IE) que atua nas unidades de ensino. Serão apresentados alguns recortes históricos a partir da década de 1980, assim como aspectos relevantes de sua atuação, na tentativa de demonstrar como acontece a formação destes profissionais na atualidade. Utilizou-se como método a pesquisa bibliográfica do tipo exploratória através de leitura e interpretação da legislação vigente e artigos relacionados ao tema. Como conclusão, observou-se que o Tradutor Intérprete de Língua Brasileira de Sinais tem papel fundamental no processo de ensino aprendizagem dos alunos surdos, assim como tem a responsabilidade de manter-se atualizado em estudos de sinais das áreas de conhecimento nas quais atua. Porém vale ressaltar que a simples atuação deste profissional não é garantia de acessibilidade linguística para os alunos surdos. É preciso avançar em sua formação e qualificação.