No atual modelo social capitalista onde temos que corresponder aos anseios de uma sociedade competitiva, tendo que ser cada vez melhores, a ciência pedagógica vem ficando cada vez mais sofisticada e complexa, conduzindo a educação formal a se apoiar em perspectivas produzidas por demais áreas afins. Nesse sentido, considerando as emoções na atualidade, como um dos maiores desafios educacionais, a educação das emoções deve ser vista como uma possibilidade de construção de um novo olhar por parte dos educadores para com as emoções de seus educandos, a fim de auxiliá-los no reconhecimento, na condução e regulação destas, bem como do equilíbrio da razão, através do autoconhecimento e autogestão, sobretudo diante da atual circunstância educacional brasileira, em que se fala cada vez mais em uma educação voltada para a concepção de formação integral do educando, bem como da situação de intolerância religiosa que ocorre em nosso país, necessitando de mais compreensão e harmonia. É nesse sentido que destacamos a importância de ampliar as discussões e o diálogo sobre Educação Emocional nos espaços escolares, uma vez que ela certamente pode contribuir consideravelmente para o Ensino Religioso, visto que a sua importância está em conduzir a atuação do pensamento sobre o sentimento e as ações, para que, tanto o educador como o educando possam desenvolver autonomia e capacidade de lidar com os conflitos internos e externos, melhorando assim a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, como também o relacionamento com os outros, em todas as esferas da vida humana, sobretudo na esfera educacional.