O trabalho com Educação Matemática nos Anos Inicias do Ensino Fundamental, vem sendo contemplado por avanços significativos no que se refere às investigações e discussões sobre o processo de ensino aprendizagem. O significado da Matemática para o aluno resulta das conexões que ele estabelece entre ela e as demais disciplinas, entre ela e seu cotidiano e das conexões que ele estabelece entre os diferentes temas matemáticos. Ao buscar relacionar os conhecimentos da matemática a vida cotidiana das crianças, trazemos os jogos como forma lúdica de “convidar” as crianças à aprenderem brincando. Apresentaremos neste texto um relato de experiência com a matemática, compreendo essa, área de conhecimento e possibilidade de interação social com o mundo lúdico da criança. Pensar na Matemática enquanto linguagem significa compreendê-la como tradutora de sentidos e significados, que são atribuídos de modo social e coletivo, pela mediação entre as crianças e entre crianças e o professor. A matemática, assim como as outras formas de linguagens, não pode ser vista de modo imutável e inacabado. A matemática é percebida como uma prática social, lúdica e que permite a interação com o mundo e os conhecimentos próprios dessa área de conhecimento. Portanto, o objetivo deste artigo é socializar uma experiência desenvolvida em uma turma de 1° ano no Núcleo de Educação da Infância na busca que os alunos estabelecessem equivalências de quantidades, usando trocas e agrupamentos na base dez, precedendo o trabalho com o sistema de numeração decimal. Iniciamos com um breve apontamento sobre nossos aportes teóricos, após descreveremos as atividades desenvolvidas com o jogo “nunca 10” a apresentaremos algumas considerações sobre esta experiência, a a relação do trabalho com jogos e a construção do conhecimento sobre agrupamentos e trocas por crianças de Ensino Fundamental. O presente texto, possibilita ao leitor interagir com uma experiência viva e contextualizada com o ensino da matemática nos anos iniciais do Ensino fundamental, além de explicitar a concepção dos autores sobre o trabalho com essa área do conhecimento.