O presente artigo tem como objetivo relacionar os conceitos de afetividade e movimento de H. Wallon às praticas educativas do Ensino Médio brasileiro, com o intuito de contribuir para a reflexão dessas práticas, permitindo aberturas para se pensar o fazer pedagógico desse seguimento escolar. A pesquisa atendeu às características da Investigação Qualitativa, a nível Exploratório, tendo como principal recurso para a interpretação dos dados, a revisão de literatura de artigos, livros e revistas eletrônicas de bases de dados como Scielo e Google acadêmico, buscando em teóricos, embasados na perspectiva psicogenética de Wallon, argumentos para fundamentar a importância destes conceitos na aprendizagem não só na educação infantil, mas também no Ensino Médio brasileiro. Observamos que as teorias Wallonianas, são bastante exploradas e aplicadas ao seguimento de educação infantil, por esse motivo tivemos algumas dificuldades em encontrar artigos que embasassem as teorias relacionando-as aos adolescentes. De ante do exposto, nossos resultados sugerem a elaboração de práticas que levem em conta esse todo integrado que é o sujeito e à luz dos conceitos de afetividade e movimento, o aluno do Ensino Médio possa dá vazão e expressão aos sentimentos, emoções e experiências. Concluímos que dessa maneira, a escola deve encontrar alternativas de se tornar um lugar de acolhimento e formação dos sujeitos em todo o percurso educacional, delineada pela humanização dos mesmos. Que encontrem em teóricos como H. Wallon, suporte para ampliar o entendimento acerca dos processos educativos, situando-os no desenvolvimento humano, e fornecendo-lhes base para uma melhor compreensão de seus alunos em sua totalidade.