O presente estudo traz como pergunta motivadora o fato de o porquê de os surdos terem que falar uma língua e escreverem em outra sendo a estes agora dados a possibilidade de escreverem em uma língua que lhes é natural: a escrita da língua de sinais. Será que é porque eles utilizam de um recurso na produção de seus discursos o qual não sabem como escrevê-los, isto é, por não saberem como escrever os classificadores? Será que podemos escrevê-los? Foi com estas perguntas em mente juntamente ao trabalho do tradutor de LIBRAS que nos debruçamos aos livros a fim de buscar respostas às indagações postas. Durante a nossa pesquisa, podemos evidenciar que a língua de sinais cumpre todos os requisitos e tem todas as qualidades que as línguas orais, sobretudo, uma escrita própria e que está ganhando cada vez mais adeptos. Conseguimos comprovar a eficácia da escrita da língua de sinais quando descobrimos em um dos livros estudados a possibilidade de se escrever os classificadores. Daí, fica evidente que nossa pesquisa não se configura como de cunho qualitativo ou quantitativo, senão bibliográfico. Fomos felizes ao escolher os autores que deram base teórica à nossa pesquisa, pois são consagrados e significativos no campo dos estudos da língua de sinais, sobretudo da brasileira, tais como Gesser (2009), Quadros & Karnopp (2004) e da área da escrita da língua de sinais, como o casal Barreto (2015).