Resumo: Ao longo dos tempos a sociedade tem assumido posturas conservadoras com relação à homossexualidade, ao tornar invisível, calar e tentar desconsiderar a existência do desejo homossexual, a diversidade sexual. Os homossexuais que não se encaixam nesses perfis acabam sofrendo preconceitos passíveis de serem ridicularizadas, desprezadas, vítimas de violências e ódio o qual é chamada de homofobia. A sociedade enquadra as pessoas em categorias nas funções do que considera comum e natural para um grupo social, uma faixa etária, um status social. Com isso as preconcepções do que construímos sobre esses grupos são então transformadas em expectativas e normas e esperamos que as pessoas se comportassem de acordo com elas. Sendo assim, as preocupações com a temática surgiram da experiência profissional na educação e das observações propiciadas pelo trabalho em sala de aula, onde percebemos que os/as professores/as não estão preparados para lidar com as diferenças identitárias, assim como os alunos/as não são preparados para conviver com as diferenças (no nosso caso, no sentido de gênero). Nessa expectativa o objetivo geral da presente pesquisa é Analisar o olhar docente dos professores do Projovem Urbano da cidade de Gurinhém-PB frente à homofobia na escola. Além de identificar possíveis expressões, sutis ou não, preconceituosas por parte dos/as adolescentes diante do outro individuo; Identificar as intervenções através dos temas transversais que promovem equidade e respeito na escola. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa com aplicação de um questionário aos professores/as de escola pública.