No ambiente acadêmico, longe de um padrão individual ou cultural, foram identificados dois tipos de docentes, de maneira grosseira, mais significativos: um docente rígido e outro flexível. O docente rígido seria aquele que traria elementos de uma docência conservadora, tradicional e que privilegiaria um conhecimento já pronto e um script de aula e curso pétreos. Já o docente flexível seria aquele disposto a mudanças, a aceitar o novo, flexibilizando o curso e rigidez conteudística para um diálogo e aceitação de aprendizagem advindas dos alunos. O objetivo desse trabalho foi: i) identificar se existe, segundo os conceitos acima, a classificação entre docente rígido e flexível; ii) qual a diferença entre as duas classificações segundo a utilização dos saberes de Paulo Freire (Pedagogia da Autonomia); iii) qual a influência da utilização dos saberes na avaliação e possivelmente da aprendizagem. Foram trabalhadas as disciplinas do primeiro semestre (disciplinas básicas) dos cursos do Centro de Ciências Biológicas, através das respostas dos alunos a um questionário virtual e estruturado. 108 alunos responderam a pesquisa na qual certificaram a estereotipagem do docente e sua influência na aprendizagem. O Docente flexível utiliza mais os saberes necessários a práticas educativas proposto por Freire, visto os pesos que os alunos deram para suas práxis. 98% dos alunos concordaram que a aprendizagem é significativa com o docente flexível, e 81% discordaram desta aprendizagem com o docente rígido. A síntese desse trabalho é questionamentos como: Será que na formação docente (ou formação continuada) se pode construir uma semiótica docente? Será que o docente pode ressignificar suas aulas e avaliações para um equilíbrio docente? E isso influenciar na aprendizagem dos alunos?