O presente artigo objetiva analisar a biodança como prática do cuidado e a sua influência sobre as emoções. O estudo traz à tona o retrato da sociedade ante vida, segundo entende Rolando Toro, na qual os seres humanos permanecem desconectados da matriz cósmica, marcados pela ausência da afetividade, pela crise ética e pelo desrespeito à sacralidade da vida. Assim dissociados pela exigência do mundo moderno, criam para si um grande mal estar psicossocial e transtornos psicossomáticos, como também diversas patologias. A Educação Emocional aponta para uma abordagem neurofisiológica, comportamental e educativa dos estados emocionais. Neste aspecto, as emoções tem o papel fundamental estruturante para o desenvolvimento do ser, influenciando na personalidade e no comportamento, interferindo na saúde das pessoas. Partindo desses pressupostos, se faz necessários os seguintes questionamentos: A biodança como terapêutica holística do cuidado poderá favorecer o ser seu no processo de desenvolvimento emocional na busca de uma vida saudável nos aspectos: físico, mental, emocional e espiritual? De que maneira a biodança e a educação emocional, formando esse elo harmonioso nesta teia de saberes poderá contribuir efetivamente para autoconhecimento e uma melhor qualidade de vida das pessoas? Na tentativa de responder esse questionamento através da pesquisa bibliográfica, recorro a vários autores e a diversas fontes, que contribuíram com aportes nessa ciranda epistemológica do conhecimento científico, no despertar da chamada nova era, na busca de reaprender as funções originárias da vida, reconhecendo que somos seres pluridimensionais e de essência divina. É nessa perspectiva holística e planetária que discorre toda a investigação. Um novo portal de possibilidades se abre, sinalizando novos caminhos para encontrar o equilíbrio e a harmonia.