Este artigo propõe analisar alimitação da escola frente ao processo de categorização de gênero. Busca, sobretudo, refletir sobreo processo de categorização diagnóstica de gênero, reproduzido e exercido pela escola que atende ao desejo social, de categorizar os sujeitos em “masculino “e “feminino“. Para melhor entendimento, foi necessária uma contextualização histórica do conceito de gênero, perpassando pela necessidade da escola de categorizar, “diagnosticar” e “patologizar” o sujeito na tentativa de nomeá-lo. Este trabalho é delineado como sendo de cunho qualitativo, caracterizando-se comouma pesquisa bibliográfica, pois, na sua elaboração, foram utilizados artigos científicos e produções literárias, como livros. O presente trabalho surgiu na necessidade de se refletir sobre vertentes históricas e mais recentes, pelas quais levantou-se discussões acerca do “masculino” e “feminino”, patologização de gênero, transsexualidade e normatização de gênero. Assim, perguntas reflexivas, como: por que os banheiros nas escolas estão divididos em “masculinos”, e “femininos”? Por que o menino não pode brincar de boneca, e a menina de carrinho? Talvez, porque é obvio que menino tem suas diretrizes marcadas pela masculinidade e esta não pode de qualquer maneira ser distorcidas? O transexual alheio a essa categorização, está em qual lugar? Foram essenciais para o desenvolvimento do oficio. Conclui-se que, a partir da literatura acessada, identificou-se que a escola tem perpassado conceitos normatizações, categorizando e patologização a sexualidade. Dessa forma, apontamos para a separação desse tipo de prática, com vista na efetividade de programas de formação para os profissionais que atuam no âmbito escolar e também na necessidade de que tal assunto seja tratado como devida importância e frequência na academia.