A população idosa vem aumentando em todo mundo, especialmente nos países em desenvolvimento. À medida que a população envelhece, o número de doenças crônicas aumenta e tornam-se mais frequentes as limitações funcionais. A Demência de Alzheimer pode ser definida como uma síndrome caracterizada pelo declínio progressivo e global de memória e outras funções cognitivas (linguagem, agnosia, apraxias, funções executivas), com uma intensidade que possa interferir no desempenho social diário ou ocupacional do indivíduo. Objetivo é caracterizar os dados sociodemográficos, investigar as disfunções cognitivas; verificar o estadiamento e avaliar o possível estado depressivo em indivíduos portadores de doença de DA assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estudo do tipo transversal, observacional, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa. A mostra foi composta por 26 indivíduos portadores de Demência de Alzhiemer, assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os instrumentos utilizados foram: Questionário Sociodemográfico e Clínico, o Mini-Exame de Estado Mental (MEEM), a Escala de Avaliação Clínica de Demência (CDR), Escala de Demência de Blessed e a Escala Cornell de Depressão em Demência (ECDD). Após análise dos dados, os indivíduos apresentaram média de idade 78,03± 7,14, com 30,8%(n=12) no intervalo de 1 a 4 anos de escolaridade, no rastreamento cognitivo 61,6% (n=16) apresentaram média de 10,87±5,07, no estadiamento os indivíduos, 61,5% (n=16) apresentaram demência grau 3, no comportamento depressivo apresentaram média de 11,69±6,68. Conclui-se que os portadores da DA possuem alterações graves das funções cognitivas, como memória, atenção, linguagem, função visuoespacial e sinais e sintomas de indicativos de depressão.